Montadora de veículos elétricos perde R$ 170 bilhões e vai à falência; saiba os detalhes
A história da Nikola é daquelas que parecem filme: começo promissor, escândalo épico e um final triste com o pedido de falência em 2025
A montadora de veículos elétricos Nikola, que já foi avaliada em R$ 170 bilhões, pediu falência em fevereiro de 2025 nos EUA, sob o Capítulo 11, após uma queda impressionante que zerou as expectativas de investidores. Quer saber como uma empresa promissora desabou assim e o que isso significa para o futuro dos elétricos? Então, acompanhe este artigo!
Contents
- 1 O que aconteceu com a Nikola para ir à falência?
- 2 Por que a Nikola perdeu R$ 170 bilhões?
- 3 Quais eram os caminhões da Nikola?
- 4 Saiba quais destinos turísticos cobram taxas de veículos no Brasil
- 5 Saiba quais destinos turísticos cobram taxas de veículos no Brasil
- 6 O que a falência da Nikola diz sobre os elétricos?
- 7 O futuro dos elétricos após a Nikola
- 8 FAQ – Perguntas Frequentes
O que aconteceu com a Nikola para ir à falência?
A princípio, a Nikola parecia um sonho para quem curte inovação automotiva. Em 2020, ela chegou a valer mais que a Ford, com um hype absurdo por seus caminhões elétricos e a hidrogênio.
Porém, tudo ruiu quando descobriram que o fundador, Trevor Milton, exagerou — e muito — nas promessas. Um exemplo? Um vídeo de 2018 mostrava um caminhão “funcional” descendo uma ladeira, mas era só gravidade, sem motor ligado. Que mico, hein?
Foto: Divulgação / Nikola
A partir daí, a confiança dos investidores despencou. Trevor foi condenado por fraude em 2023, pegando quatro anos de prisão, e a montadora de veículos elétricos foi à falência com apenas US$ 47 milhões em caixa. Gastos altos, produção cara e vendas fracas selaram o destino da empresa.
Por que a Nikola perdeu R$ 170 bilhões?
Primeiramente, o valor de mercado da Nikola despencou por causa de uma combinação fatal: escândalos + finanças no vermelho.
No auge, ela valia US$ 30 bilhões (R$ 170 bi na cotação atual), mas a fraude abalou tudo. Além disso, fabricar caminhões elétricos e a hidrogênio custa caro, e a empresa queimava dinheiro mais rápido do que conseguia arrecadar.
No entanto, o mercado também não ajudou. A demanda por caminhões elétricos ainda é tímida, e gigantes como Tesla e outras montadoras tradicionais dificultaram a vida da Nikola.
Resultado? Um prejuízo de quase US$ 200 milhões só no terceiro trimestre de 2024, com míseros 83 caminhões produzidos. Assim, a montadora de veículos elétricos foi à falência em tempo recorde.
Quais eram os caminhões da Nikola?
Antes de tudo, vale conhecer os projetos da Nikola, que empolgaram tanta gente. A empresa apostava em dois tipos de veículos: elétricos a bateria e movidos a hidrogênio.
O principal modelo, o Nikola Tre, elétrico, prometia 530 km de autonomia e 645 cv de potência. Já o Nikola Two, a hidrogênio, mirava frotas de longa distância, mas nunca saiu do papel em larga escala.
Foto: Divulgação / Nikola
Embora os planos fossem ambiciosos, a produção patinou. A Nikola entregava poucos veículos e enfrentava recalls constantes, como um em 2023 por baterias com defeito. Para quem curte carros e caminhões, fica a lição: nem todo conceito brilhante vira realidade.
O que a falência da Nikola diz sobre os elétricos?
A propósito, a queda da Nikola levanta uma questão: os veículos elétricos são um mau negócio? Não exatamente. A falência dela mostra mais sobre gestão ruim do que sobre o setor em si. Tesla, por exemplo, segue firme, e outras montadoras tradicionais investem pesado em elétricos.
Por outro lado, o caso expõe desafios reais: custos altos, infraestrutura limitada (tipo postos de recarga) e concorrência feroz. Para o brasileiro que sonha com um elétrico, fica a dica: pesquise bem antes de investir, porque o mercado ainda está em transformação.
O futuro dos elétricos após a Nikola
Mesmo com a montadora de veículos elétricos indo à falência, o futuro dos elétricos não está comprometido. Pelo contrário, gigantes como GM e Ford seguem investindo, e startups menores podem aprender com os erros da Nikola. No Brasil, marcas como BYD já ganham espaço, trazendo opções mais acessíveis.
Foto: Divulgação / Nikola
Todavia, o caminho não é fácil. Para os fãs do setor automotivo, o recado é claro: os elétricos vieram pra ficar, mas o sucesso depende de inovação séria e gestão honesta. A Nikola foi um alerta, não o fim da linha.
Resumindo, a história da Nikola é daquelas que parecem filme: um começo promissor, um escândalo épico e um final triste com o pedido de falência em 2025.
Perder R$ 170 bilhões não é pouca coisa, mas serve de lição para o mercado e para quem ama carros. O setor automotivo segue acelerado, e cabe a nós, entusiastas, acompanhar as curvas dessa estrada. Gostou do papo?
Então, dê um pulo em nosso portal e confira mais dicas e novidades sobre os lançamentos que vêm aí!
FAQ – Perguntas Frequentes
1. Por que a Nikola faliu?
A Nikola foi à falência por causa de fraudes do fundador Trevor Milton, gastos altos e vendas fracas. O escândalo destruiu a confiança dos investidores, e a empresa não conseguiu se sustentar.
2. A falência da Nikola afeta outros elétricos?
Não diretamente. O problema foi mais interno da Nikola do que do setor. Marcas como Tesla e BYD seguem fortes, mas o caso mostra os riscos de apostar em promessas sem base.
3. Vale a pena investir em carros elétricos no Brasil?
Depende do seu bolso e da infraestrutura onde você mora. Elétricos ainda são caros por aqui, mas estão ganhando espaço. Pesquise bem antes de decidir!
4. Quais eram os modelos da Nikola?
A Nikola tinha o Tre (elétrico, 530 km de autonomia) e o Two (a hidrogênio, para longas distâncias). Poucos saíram do papel, e os problemas de produção ajudaram a afundar a empresa.
Formada em Administração de Empresas e estudante de Jornalismo. Apaixonada por tecnologia, true crime e livros, fez da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.