Saiba qual era o preço da gasolina há 30 anos (1995)!
Saiba qual era o preço da gasolina há 30 anos (1995) ➜ Trouxemos uma tabela com o valor do combustível lá em 1995 ✓
Hoje, segundo a ANP, a média nacional do preço da gasolina é de R$ 5,86. Mas vamos lembrar qual era o preço da gasolina há 30 anos? Confira!
Contents
- 1 30 anos do Plano Real
- 2 Fora dos elétricos, qual a melhor opção para 2025? Carros a gasolina ou etanol?
- 3 Fora dos elétricos, qual a melhor opção para 2025? Carros a gasolina ou etanol?
- 4 Qual era o preço da gasolina há 30 anos?
- 5 Gasolina mais alta em 2024
- 6 Por que o preço da gasolina aumentou tanto?
30 anos do Plano Real
Este mês de julho marca os 30 anos do Plano Real, lançado em 1994 para substituir o cruzeiro e controlar a hiperinflação no Brasil. Quando a nova moeda foi introduzida, o litro da gasolina custava menos de R$ 1,00. Mas quanto isso seria nos dias de hoje?
Lá em 1995, não havia um balanço semanal dos preços da gasolina como temos hoje, feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Mas afinal, qual era o preço da gasolina há 30 anos? A gente te conta neste artigo!
Qual era o preço da gasolina há 30 anos?
Segundo o Valor Econômico, o preço da gasolina há 30 anos, em São Paulo, era de R$ 0,55 (litro) no início do Plano Real. Pesquisas feitas pelo portal Autoesporte em artigos da época mostram que a maioria dos estados tinha preços nessa faixa.
A princípio, a inflação acumulada de 1994 a 2024 é de 708%, conforme a calculadora do Banco Central (BC) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Quanto seria isso nos dias de hoje?
Agora que já sabemos o preço da gasolina há 30 anos, bora conferir quanto isso representaria atualmente? Na prática, R$ 1,00 de hoje equivale a R$ 0,12 de três décadas atrás.
De acordo com a calculadora do IPCA, disponível no site do IBGE, os R$ 0,55 de 1994 correspondem a R$ 4,44 em 2024. Contudo, vale mencionar que o cálculo considera índices até maio deste ano, conforme mostrado na imagem abaixo:
Curiosamente, o valor corrigido é R$ 1,42 (32%) mais barato que a média atual da gasolina no Brasil, que é de R$ 5,86, segundo a ANP.
Este índice é referente à última semana completa do primeiro semestre, entre 23 e 29 de junho. Especificamente em São Paulo, a média registrada foi de R$ 5,63, ainda assim, R$ 1,19 (26%) a mais do que os R$ 4,44 corrigidos.
Gasolina mais alta em 2024
O primeiro semestre de 2024 foi marcado pela alta dos combustíveis. Na última semana do semestre, o preço médio da gasolina no Acre chegou a R$ 7,04.
Nesse contexto, o que chama atenção é que os três estados com os maiores preços médios ficam na Região Norte, todos acima de R$ 6,30. Além do Acre, Rondônia e Amazonas — empatado com Roraima — lideram essa estatística.
De mesmo modo, apenas dois estados entre os dez mais caros têm o preço do litro abaixo de R$ 6,00. Confira a tabela abaixo:
Estado | Preço médio |
1) Acre | R$ 7,04 |
2) Rondônia | R$ 6,40 |
3) Amazonas | R$ 6,32 |
4) Roraima | R$ 6,32 |
5) Sergipe | R$ 6,21 |
6) Tocantins | R$ 6,17 |
7) Bahia | R$ 6,10 |
8) Pará | R$ 6,01 |
9) Alagoas | R$ 5,98 |
10) Espirito Santo | R$ 5,93 |
Fonte: ANP
Por que o preço da gasolina aumentou tanto?
Com certeza o preço da gasolina há 30 anos parece hoje extremamente em conta, mas é necessário lembrar da valorização (ou não) da moeda na época.
Seja como for, é fato que o combustível subiu muito de preço, especialmente este ano. Mas o que causou esse aumento, afinal? Em primeiro lugar, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da gasolina aumentou R$ 0,15 (12,3%), passando de R$ 1,22 para R$ 1,37 no dia 1º de fevereiro.
Embora essa alíquota de ICMS variasse conforme o estado, desde o início de junho de 2023, o valor foi fixado em R$ 1,22.
Isso ocorreu porque, em junho de 2022, o governo do então presidente Jair Bolsonaro decretou um teto de 18% para o imposto estadual em todo o território nacional, resultando em uma média de R$ 0,90 a R$ 1,00, dependendo da região.
No entanto, o principal motivo para o aumento foi a crise causada pela guerra entre Rússia e Ucrânia.
Dessa forma, o teto na cobrança do imposto permaneceu por anos. Os estados e o Distrito Federal reclamaram de prejuízos bilionários, já que o ICMS é uma das principais fontes de arrecadação das unidades federativas.
O Supremo Tribunal Federal (STF) fez um acordo para elevar o imposto e fixar o teto de R$ 1,22 igual para todos a partir de 1º de junho de 2023.
Enfim, no dia 30 de outubro do ano passado, o governo federal anunciou que o imposto aumentaria R$ 0,15 a partir de fevereiro, totalizando os atuais R$ 1,37.
A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e o decreto foi publicado no Diário Oficial da União.